domingo, 14 de março de 2010
Go walking.
E lá se foi o ônibus, cheio de estranhos em minha volta. Não sabia ao certo como as coisas estavam naquele momento, deixei muita coisa pra trás, com uma promessa de incontáveis outras coisas pra frente. Eu sabia que aquele era um ponto final. Ou eu poderia dizer que era uma vírgula, com a promessa de uma pausa, indicando um retorno futuro. Mas isso seria apenas pra eu me sentir melhor, já que cada uma das opções teria um peso grande. Não poderia dizer que tudo seria apenas como sempre foi. Lembrei dos rostos, todos sorrindo pra mim, um sorriso sincero, um sorriso de compaixão. E sabia que tudo faria sentido quando o ônibus voltasse. Durante a viagem, o céu apareceu, com estrelas tímidas, como eu me senti inúmeras vezes. Não sei dizer se isso também ficou comigo, ou ficou na plataforma, quando entrei naquele ônibus, cheio de significados. Porém, algumas coisas ficaram no ônibus, aquelas coisas que sinto um peso enorme, e que finalmente rolaram.
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