quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Infinito.

Às vezes me pergunto: Qual é o ponto de acordar dia após dia? Talvez essa seja a pergunta mais corriqueira. Me perco em meio a natureza, com todas suas divindades que foram terrivelmente sufocadas por divindades pré-programadas. Sinto o vento gélido em meu resto, e me sinto vivo, com todos os meus pensamentos e ações diárias, porém, consigo me sentir vivo. Percebo os detalhes que estão ao meu redor a todo momento, mas que são percebidos apenas quando a brisa gélida entra pela janela, enquanto agita a cortina. Talvez essa seja a campainha da vida, a cortina. O vento bate à cortina, e a vida me chama, e eu vou a seu encontro. Fecho os olhos. Estou no infinito, suspenso sem tempo e espaço, porém cheio de vida. Talvez seja para isso que abro os olhos todos os dias pela manhã. Para esperar ansiosamente a primeira brisa gélida, que a pedido da vida, irá me levar mais uma vez ao seu encontro.

2 comentários:

  1. Nossa, hell *O* que perfeito. Sério, ja senti várias vezes essa coisa quando ta de manhã, o vento entra pela janela e renova tudo e nos deixa no infinito. Parece que vale a pena aceitar o convite dele pra viver.

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  2. O ar gélido nada mais é do que a renovação de espírito de cada um. É como se uma força superior visse a cada um de nós e, sabendo de todas as adversidades contidas na personalidade de cada ser, ele soltasse uma rajada de vento para levar embora todas as ansiedades, as dúvidas, os tormentos, as experiências ruins, e deixasse apenas a alma purificada! Cada um precisa sentir isso ao menos uma vez na semana.

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