sábado, 29 de maio de 2010

Distante.

Eu ouvia uma risada distante, logo eu ouvia várias risadas ao fundo. Pessoas passavam em minha frente, todas em câmera lenta, e me olhavam, murmuravam algumas palavras. Não sabia dizer que estado era aquele, mas eu me sentia bem. Vozes cantavam, músicas que eu conhecia e que ainda quero conhecer. Tudo era uma explosão humana. Emoções e ações humanas estavam espirrando nas paredes daquela sala antiga. Havia um jogo e várias pessoas para jogar. Eu não quis jogar, fiz o meu papel de observar as jogadas e estratégias, como se tudo fosse um torneio, em que quem ganhasse estaria honrando alguma coisa, talvez não. Senti a aproximação das pessoas, não sabia dizer se era uma aproximação espontânea ou induzida. Ao mesmo tempo que eu queria elas perto, eu queria que elas me deixassem sozinho, para continuar pensando sem ter que parar. No final, a única coisa que me restou, foi a dúvida de como o dia amanheceria.

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